Sudene e Rede ICT Nordeste conduzem mapeamento de pesquisas e projetos nas áreas de saúde e transformação digital da indústria
Sudene e Rede ICT Nordeste conduzem mapeamento de pesquisas e projetos nas áreas de saúde e transformação digital da indústria
Informações serão utilizadas pela autarquia para regionalizar propostas da nova política industrial brasileira e identificar oportunidades para adensar as cadeiras produtivas da Região
Recife (PE) – Com expectativa de crescimento econômico acima da média nacional entre 2025 e 2033, o Nordeste vai ganhar mais uma ação para fortalecer ainda mais os seus arranjos produtivos locais. A Sudene e a rede de instituições de ciência, tecnologia e inovação instaladas na Região – Rede ICT Nordeste – iniciaram o mapeamento de projetos e pesquisas nas áreas de saúde e transformação digital da indústria que estão sendo conduzidas por estas entidades. Os temas dialogam com as duas missões já apresentadas pelo Governo Federal que integram a nova política industrial do país. O objetivo é contribuir para a regionalização das iniciativas previstas na Nova Indústria Brasil (NIB).
Atualmente, a Rede ICT conta com a participação de 38 instituições e 266 pesquisadores. O evento solene apresentação do grupo deve ocorrer até novembro e espera-se a adesão de mais integrantes. “Nossa metodologia consiste em promover mapeamentos temáticos, estaduais e regionais. O primeiro condiz com nossa atuação em promover a territorialização das missões da nova política industrial”, explicou o economista José Farias, coordenador-geral substituto de Estudos e Pesquisas da Sudene.
Após o mapeamento, a superintendência vai estruturar uma estratégia integrada que posicione o Nordeste como protagonista do novo cenário econômico proposto pelas políticas setoriais de desenvolvimento do Governo Federal, pautadas na transformação digital, na neoindustrialização e na convivência produtiva e sustentável com o meio ambiente. A Sudene espera ampliar a competitividade da Região a partir da identificação de novas oportunidades e parcerias a partir dos trabalhos das instituições de ciência e tecnologia.
“São as universidades e os institutos federais que mais conhecem o nosso território e tem corpo técnico para conduzir a vanguarda das pesquisas sobre as ciências econômicas e sociais. Nossa atuação identifica os elos que podem integrar as atividades destes centros e posicioná-los em um ambiente de convergência para viabilizar as oportunidades que a NIB pode construir para o Nordeste. A Região é a solução para o crescimento do Brasil”, afirmou o superintendente Danilo Cabral.
Parceiro da Sudene na criação da rede de ICTs, o Consórcio Nordeste destaca que o conhecimento diversificado da produção acadêmica destas instituições proporciona imponência e pioneirismo à Região. “Estamos inseridos na perspectiva de criar uma interação para o desenvolvimento sustentável no Nordeste. As ICTs possuem um amplo e diversificado cabedal de conhecimento que traz para perto das gestões públicas a perspectiva do engrandecimento. O fomento ao conhecimento é justamente a peça-chave para o desenvolvimento propriamente dito na gestão e na aplicação de recursos em prol desse intento”, complementou o subsecretário de programas que assiste a Câmara Temática de Ciência e Fomento, Anselmo Castilho.
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